Prospects for Autonomy of Angola's Transformation Industry with Growth in Oil Refining, Meeting the Challenges of the World Energy Transition
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Palavras-chave

Refinação de Petróleos, Industria, Transformação, Autonomia, Transição energetica.

Como Citar

MORAIS, P. G.; CARDOSO, E. N. Q. Prospects for Autonomy of Angola’s Transformation Industry with Growth in Oil Refining, Meeting the Challenges of the World Energy Transition. Revista Angolana de Minerais, Petróleo e Gás, v. 4, n. 4, p. 12-19, 30 out. 2023.

Resumo

Para aproveitar ao maximo o potencial energético do petróleo, este deve ser submetido a uma série de processos de refinação a fim de ser decomposto nos seus vários derivados. Angola tem mais de 60 anos de exploração petrolífera e ainda hoje tem, em Luanda, a refinaria do tipo "hydroskimming", cuja actividade é essencialmente orientada para a produção de combustível para o mercado interno angolano e sem capacidade para satisfazer a procura do rápido crescimento económico nacional que tem evoluído nos últimos 14 anos. Por este motivo, no primeiro trimestre de 2019, o Estado angolano, através da Sonangol, desembolsou um valor bruto de cerca de 221,4 milhões de USD com a importação de 397,5 mil toneladas métricas de produtos refinados de petróleo. Normalmente, o caminho mais seguido pelos países produtores para alavancar a indústria de transformação é investir em empresas petroquímicas para produzir a maioria dos produtos que servem de matéria-prima que alavancam as outras indústrias. No entanto, mais uma vez, temos refinarias para produzir os principais materiais para a petroquímica. Por outro lado, o século XXI coloca às sociedades humanas este desafio de descarbonização da matriz energética mundial, que, de acordo com os estudos que realizamos em diferentes centros de investigação em todo o mundo, aponta para a necessidade de modificar (renovar) as refinarias de petróleo, quando possível, para aumentar a produção de derivados do petróleo com utilização não energética (petroquímicos, lubrificantes, fertilizantes). ...), processar cargas não baseadas em consumíveis fósseis (por exemplo, óleos vegetais ou óleo de pirólise em hidrotratamento severo) e reduzir as emissões atmosféricas dos processos de refinação (1). Neste sentido, é necessário que as alternativas que levam a uma autonomia para o crescimento da indústria de transformação, tais como o crescimento da actividade de refinação de petróleo em Angola (sendo um país produtor há mais de 60 anos), e a sua extensão aos petroquímicos, sejam adaptadas aos desafios da transição energética mundial. Portanto, este estudo visa apresentar as perspectivas e impactos da refinação em Angola, bem como a sugestão de um modelo de indústria de refinação aplicável à realidade angolana, especialmente a fim de reforçar a posição da indústria de refinação angolana nos desafios da transição energética global.

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Referências

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[9] Szklo, Alexandre Salem, Uller, Victor Cohen e Bonfá, Márcio Henrique (2012). Fundamentos do refino de Petróleo Tecnologia e Economia. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Interciência.
[10] Fahim, Mohammed, Al - Sahhaf, Taher e Elkilani, Amal (2012). Introdução ao Refino de Petróleo. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

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